segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Laguna View Residence: Antecipe-se ao lançamento e aproveite parcelas de R$199,00

Minha Casa, Minha Vida: Dúvidas mais frequentes

Com inúmeras perguntas recebidas sobre o Programa Minha Casa, Minha Vida, resolvemos retomar o assunto para esclarecer mais sobre o programa de habitação do governo que beneficia famílias com renda de zero a dez salários mínimos.
A superintendente da Caixa Econômica Federal Nelma Souza Tavares tirou dúvidas mais frequentes dos leitores.
 Quem pode participar do Programa Minha Casa, Minha Vida?
Caixa: Pessoas com renda familiar de zero a dez salários mínimos. No entanto, o cadastramento só é para quem ganha de zero a três. Famílias que têm renda de três a dez não precisam se cadastrar, elas se informam dos empreendimentos que fazem parte do programa.
 Qual documentação necessária?
Caixa: Identidade, CPF, comprovante de renda (formal ou informal), comprovante de residência.
 Estrangeiros residentes no Brasil podem participar do Minha Casa, Minha Vida também?
Caixa: Desde que estejam enquadrados nas condições do programa: ter renda familiar de zero a dez salários, não ter imóvel, ter documentação.
 Muitas pessoas enviaram perguntas querendo saber se há algum impedimento no programa em relação a ter o nome no SPC ou Serasa. Há restrição?
Caixa: Para quem ganha de zero a três salários mínimos, não é feita pesquisa cadastral. De três a dez sim, porque é financiamento normal.
 Há alguma restrição para pessoas com renda de zero a três salários mínimos?
Caixa: A pessoa não pode ter sido beneficiada por nenhum outro programa social de habitação do governo. Então, se ela anteriormente teve acesso a empreendimento do PAR (Programa de Arrendamento Residencial) ou utilizou o fundo de garantia, aí ela não pode ter direito a essas unidades que estão previstas para quem ganha de zero a três salários.
Há algum grupo que tem prioridade?
Caixa: Sim. Famílias que estão em áreas de risco, que estão esperando reassentamento, que tenham algum membro da família com mais de 60 anos ou com necessidades especiais.
Alguns leitores disseram que na hora do cadastro erraram ou então precisam atualizar alguma informação que colocou. Como fazer para modificar dados cadastrais?
Caixa: Ele vai no próprio posto da prefeitura em que se inscreveu para acertar.
Muitos leitores querem saber se ele pode participar do programa Minha Casa, Minha Vida, mesmo tendo uma casa em seu nome em que ele não more.
Caixa: Se ele tem um imóvel no nome dele, não tem direito. O programa é para beneficiar quem não tem nada.

 Outra pergunta muito frequente é se é possível utilizar um terreno para construir uma casa pelo Programa Minha Casa, Minha Vida.

Caixa: Não. O programa não é para construção de casa. É de aquisição de imóvel.
E casas ou apartamentos antigos? Eles entram no programa Minha Casa, Minha Vida?
Caixa: Não. Só imóveis novos, que tiveram Habite-se a partir de 26 de março de 2009. Moradias construídas antes disso não estão dentro do programa. No entanto, para imóveis mais antigos, as pessoas podem procurar o programa Carta de Crédito FGTS da Caixa, que atende famílias com renda de até cinco salários mínimos.

Mercado imobiliário cresce 30% em janeiro

Mal termina o ótimo ano de 2010 para o setor imobiliário, 2011 já começa com mercado aquecido. No primeiro mês do ano, as vendas e aluguéis já devem superar em 30% o mês imediatamente anterior, de acordo com o presidente do Creci-CE (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Ceará), Apollo Scherer. O crescimento é apontado como normal no período, já que dezembro costuma ter um freio na demanda, devido às festas e compras de fim de ano. 

De acordo com o presidente do Creci, o desempenho do mês de janeiro tem sido também superior ao mês de novembro, que já havia sido acima das expectativas para o setor. "Temos feito reuniões, e concluímos que tem aumentado bastante a busca por imóveis. No mês de dezembro, tradicionalmente, a procura fica reprimida, por conta do fim das festas, das compras, há uma queda nas vendas. Mas em comparação a novembro, que já foi positivo, calculamos um número de vendas e aluguéis 15% maior", analisa. 

Para João Carlos Gondim, diretor da imobiliária A Predial, o crescimento nas vendas esse período ano já era esperado. "Janeiro é o mês conhecido como sucesso de vendas e locação aqui na empresa e os resultados podem ser medidos, entre outros fatores, pela ampliação dos negócios, pelo aumento e capacitação dos colaboradores", comemora. 

Para o Leste
Seguindo a mesma tendência do ano passado, a busca por imóveis em Fortaleza tem sido maior para o lado Leste da Cidade. Mas para Apollo Scherer, outros bairros também tem aparecido com bons negócios, como Maraponga, Montese e Mondubim. "Existe imóvel para vendas em todos os segmentos e em todos os bairros. Tem havido muita procura pelo Minha Casa Minha Vida". "A região Leste é a mais procurada, mas Maraponga, Montese e Mondubim também têm movimento forte", explica Sherer. 

No ano passado
Em 2010, por exemplo, a A Predial incrementou em 25% o volume de vendas e de locações em janeiro quando comparado ao mesmo período de 2009. "Ano passado, o mercado se manteve em alta durante quase todo ano. Alcançamos números além das nossas metas quanto a locações e a vendas tanto de imóveis avulsos como de lançamentos", destaca João Carlos Gondim, diretor da imobiliária A Predial. 

Em 2011
Com o ano começando de forma positiva, a estimativa do setor imobiliário é de vendas ainda maiores que o ano passado. "A expectativa é que o mercado cresça 10% em média em relação a 2010, que já foi acima da expectativa. O nível de vendas deve se manter bem alto. É o que prevê as imobiliárias e corretoras da capital cearense", afirma Scherer. 

ATÉ JULHO
Procura por imóveis para locação será mais difícil 

Apesar de afirmar que o crescimento no número de negócios tem sido parelho tanto para venda como para aluguéis de imóveis, Apolo Scherer, presidente do CRECI-CE destaca que a procura pelo imóvel próprio tem sido maior e- alerta a escassez de bens para aluguel nos próximos meses. "Cresceu muito a procura para comprar imóveis do que para alugar. A locação já está mais escassa. Vai faltar imóvel até julho para alugar. Por um lado temos aumento de preços nos aluguéis, já por outro lado já há uma escassez. Várias pessoas também estão querendo comprar imóveis para deixar alugado", explica. 

Mas outro fator que tem incentivado o consumidor na busca da casa própria é o crédito mais fácil que se tem nos últimos anos em comparação ao passado. Mesmo pagando uma prestação por décadas, as pessoas tem percebido que esse valor pode ser até menor que o aluguel, além de que o valor está sendo referente a um bem próprio do consumidor. 

É o caso da pedagoga Vilany Capistrano, que comprou um apartamento no bairro Cajazeiras em novembro do ano passado. "Resolvemos comprar em vez de alugar. Prefiro pagar a prestação para um coisa que é minha", explica. 

Vilany avalia como descomplicada a busca pelo financiamento. "A Caixa Econômica veio avaliar o imóvel e liberou o dinheiro. Não teve problema. A parte burocrática a pessoa resolveu toda a papelada. O preço valia a pena e cabia no bolso. Procuramos durante um mês. Quase fechamos em outro condomínio. As prestações são decrescentes. Fizemos o financiamento para pagar em 30 anos", conta a pedagoga. 

Fonte: Diário do Nordeste 

Desafios e crescimento no mercado imobiliário em 2011

O Conselho Regional de corretores de Imóveis do Ceará, atento às oportunidades de mercado imobiliário, oportuniza o Fórum do Mercado Imobiliário do Ceará, que será realizado no dia 11 de fevereiro, de 17h às 21h, no auditório do CRECI-CE.

O evento será gratuito, e pretende nortear profissionais e interessados expandir negócios no segmento imobiliário no ano de 2011, principalmente com o crescimento do setor até o ano de 2014, com as obras para a Copa do Mundo no Estado e na capital cearense.
Os interessados devem ligar para (85) 3231.6744 e obter outras informações.

Crédito imobiliário pode chegar a R$ 105 bilhões

Em 2011, Abecip aposta em crescimento de 50% e R$ 85 bilhões contratados com recursos da poupança.

A liberação de recursos para a casa própria deverá crescer entre 40% e 50% em 2011, segundo previsão do presidente da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), Luiz Antonio França. Se as estimativas se confirmarem, somados os recursos da caderneta de poupança (R$ 82,5 bilhões) e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (R$ 23 bilhões), será liberada a quantia recorde de R$ 105,5 bilhões.

Até novembro, último dado consolidado, o SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) havia emprestado R$ 50 bilhões para o financiamento de 378 mil unidades. A expectativa da entidade é encerrar o balanço de 2010 com R$ 57 bilhões contratados - crescimento de 67% no total de empréstimos do SBPE em um ano.

Para o presidente do Secovi-SP, João Crestana, em 2011 as unidades populares destinadas para a classe média serão o grande foco do mercado. “Porém, haverá necessidade de maior agilidade na liberação do crédito, por parte dos bancos, e desenvolvimento de tecnologias construtivas e estratégias diferenciadas de marketing pelas empresas, para conquistar esse público”, ressalta.

O papel do vendedor na sociedade da informação

Qual é o papel do vendedor na sociedade atual? Com a evolução do e-commerce a profissão de vendas está com os dias contados?
Para responder a esses questionamentos é que redijo este artigo.
Qual atividade resume a profissão de vendedor? Aquela pela qual todo profissional de vendas deveria ser conhecido? Pois a essência dessa profissão é a realização de sonhos.
A principal atividade do vendedor é ajudar as pessoas. Elaborando essa resposta temos o que denominarei de missão do vendedor, que é:
Ajudar as pessoas a encontrarem soluções adequadas para o problema delas.
O vendedor só existe para ajudar as pessoas. A dinâmica da profissão nos revela sua vocação. Dessa forma, o primeiro questionamento pode ser respondido.
  • Qual o papel do vendedor na sociedade atual? Ajudar pessoas com o nosso trabalho.
Agora com relação ao e-commerce, não há fatos concretos que vinculem a diminuição dos cargos de vendedores, supervisores e gerentes de vendas, com o aumento do fluxo de negócios feitos na internet.
Não há indícios de que o profissional de vendas seja uma raridade, um profissional em “extinção”. Pelo contrário, o papel do profissional de vendas será mais valorizado com o aumento do fluxo docomércio eletrônico. Imaginemos o processo de vendas on-line, de um lado tem-se um comprador, que pode estar em casa, no trabalho em frente a seu computador e do outro se tem um Web site de uma determinada organização, seja uma empresa 100% virtual ou não.
Essa é uma compra comum entre clientes (pessoas naturais) e empresas. Em casos mais simples como estes penso que o vendedor poderá ser trocado por um auxiliar administrativo que em caso de problemas na entrega é acionado providenciando a solução dos problemas.
Mas em caso de negócios B2B, a negociação é mais complexa. Pois, envolve altos valores em compras, grandes quantidades de produtos, etc. Nesse caso, há uma necessidade maior deempenho por parte dos vendedores em se aproximarem de seus clientes. Em contrapartida, haverá sempre a necessidade por parte do comprador de ter um contato real na empresa vendedora.
Penso que o papel do vendedor nessa ocasião mudou, se antes ele era o representante comercial de sua empresa, que ia ver os clientes para atender as necessidade de giro de estoque de sua companhia, agora ele passa a ser o representante dos interesses de seus
clientes dentro de sua própria organização.
Penso que este será o novo cenário para o setor comercial das grandes empresas.
  1. Profissionais altamente capacitados que se utilizam de ferramentas informacionais.
  2. Negociando em alto nível, representado os interesses de seus clientes.
  3. Em resumo, a profissão de vendedor existirá sempre, o que tem acontecido é uma reestruturação de suas competências para melhor atender as necessidades do mercado atual. Haverá sempre a necessidade por parte dos compradores de terem seus interesses atendidos e defendidos o que será e já é o papel do novo vendedor frente à realidade do e-commerce.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Recursos disponíveis para reforma e construção de imóveis

Conseguir crédito para reforma e construção costuma dar mais trabalho que financiar a compra de um imóvel pronto. De saída, é preciso apresentar projeto, assinado por um engenheiro, com o cronograma da obra e a previsão de gastos para cada etapa. Após sua aprovação, o banco providenciará vistorias mensais para verificar se a obra está avançando conforme o previsto. Só então, a parcela é liberada.
Com isso, o sistema exige recursos próprios para o fluxo de caixa. “É preciso ter fôlego financeiro para primeiro construir e depois ir recebendo o dinheiro”, diz o gerente de construção civil da Caixa Econômica, Nédio Rosselli Filho. Para quem não pode esperar, a saída pode ser recorrer a linhas específicas para compra de material de construção. Os juros, porém, são pelo menos duas vezes maiores que os cobrados nas operações abaixo:

Financiamentos só para construção

SFH
Condições:
Valor máximo do imóvel - R$ 500 mil
Máximo financiado - geralmente de 80% a 90% do valor do imóvel (compra) e de 70% a 90% (construção)
Juros aproximados - Parcelas pós-fixadas: de 8,5% a cerca 10,5% ao ano mais variação da TR. Parcelas fixas: de 12% a 13% ao ano
Prazo: até 30 anos
- Como funciona:
O SFH é a opção mais barata para quem busca financiar a compra e construção de imóveis novos ou usados de até R$ 500 mil e não se enquadra em programas de menor custo, como o Minha Casa Minha Vida, Carta de crédito FGTS – destinados à população de menor renda – ou Pró Cotista, com recursos limitados.
Os juros são limitados a 12% ao ano mais TR nas operações pós-fixadas, as mais comuns do mercado. Na prática, porém, as taxas são menores. “Com a concorrência entre os bancos, ninguém consegue cobrar 12%”, diz Cláudio Borges, diretor da área de crédito imobiliário do Bradesco.
Imóveis mais baratos, avaliados em até cerca de R$ 150 mil, costumam ter juros mais em conta, entre cerca de 8,5% e 9% ao ano mais TR. Para os imóveis acima de cerca de R$ 150 mil, as taxas costumam ficar entre 10% e 11% ao ano mais TR.

Programa pró-cotista
Condições:
Valor máximo do imóvel - R$ 500 mil
Máximo financiado - 85% do valor do imóvel novo ou 80% do valor do imóvel usado
Juros aproximados: 8,66% ao ano mais TR
Prazo: até 30 anos
A quem se dirige: contribuintes do FGTS
- Como funciona
O programa, custeado com recursos do FGTS, é um dos mais vantajosos da praça, sobretudo para quem busca imóveis novos ou usados com preço entre R$ 150 mil e R$ 500 mil, cujas taxas no FGTS costumam ser mais altas. A linha também financia construção, caso em que pode incluir a aquisição do terreno. É oferecida pela Caixa e, para empreendimentos conveniados, também pelo Santander.
A linha, porém, está sujeita à disponibilidade de recursos em cada estado. Para ter acesso, é preciso ter contribuído para o FGTS por pelos menos três anos, consecutivos ou não. No caso das contas inativas, é exigido saldo equivalente a pelo menos 10% do valor do imóvel.
Não tem acesso à linha quem já tem financiamento concedido pelo SFH em qualquer lugar do Brasil ou é proprietário de outro imóvel residencial na cidade, municípios vizinhos ou região metropolitana onde vive ou trabalha.


Financiamentos para construção e reforma

Carta de crédito FGTS
Condições:
Valor máximo do imóvel -R$ 80 mil, 100 mil ou 130 mil, conforme a cidade
Máximo financiado -100% do valor do imóvel (financiamento até 240 meses), 90% do valor do imóvel (financiamento de 241 a 300 meses) ou 80% do valor do imóvel (de 301 a 360 meses)
Juros - 5 % ao ano mais TR (renda familiar de R$ 465 a R$ 2.325,00); 6% ao ano mais TR (renda familiar de 2.325,01 a R$ 2.790,00); 8,16% ao ano mais TR (renda familiar de R$ 2.790,01 a R$ 3.900,00 ou, conforme a cidade, até R$ 4.900,00).Nos três casos, há redução de meio ponto percentual para quem tiver contribuído ao fundo de garantia por pelo menos três anos, consecutivos ou não.
Prazo - até 30 anos
A quem se dirige - pessoas com renda familiar mínima de R$ 465 reais e máxima de R$ 3.900 s ou R$ 4.900, conforme a cidade
- Como funciona:
Com taxas vantajosas, a linha é boa opção para famílias de menor renda na compra de imóveis novos ou usados. Também financia a construção, caso em que pode incluir a aquisição do terreno.
A Caixa Econômica Federal oferece a carta de crédito diretamente ao comprador. No Santander, o financiamento está disponível para imóveis novos conveniados. No caso, a construtora responsável pela venda encaminha o cliente ao banco para a obtenção do crédito.
Não tem acesso à linha quem já tem financiamento concedido pelo SFH em qualquer lugar do Brasil ou é proprietário de outro imóvel residencial na cidade, municípios vizinhos ou região metropolitana onde vive ou trabalha.

Linhas com taxas de mercado
Condições:
Valor do imóvel - Acima de R$ 500 mil na maior parte das vezes, com valor máximo definido a critério de cada banco
Máximo financiado - Geralmente entre 80% a 90% do valor do imóvel (compra) ou entre 70% e 90% do valor do imóvel (construção)
Juros aproximados –Parcelas pós-fixadas: de 11 e 12% ao ano, mais variação da TR. Prestações fixas: 13% ao ano.
Prazo - Até 30 anos
- Como funciona:
Na busca ao crédito, os financiamentos com taxas de mercado são a opção para quem quer comprar um imóvel avaliado em mais de R$ 500 mil.
Os juros, porém, são mais altos, principalmente se comparados aos oferecidos pelo SFH para imóveis de até cerca de R$ 150 mil.

O sonho da casa própria cada vez mais próximo

Numa economia com inflação relativamente estável e crescimento econômico acelerado, osfinanciamentos imobiliários explodiram nos últimos tempos. Para se ter uma idéia,a estimativa é de que o volume de recursos voltados ao crédito imobiliário contratados na Caixa Econômica Federal, o maior ofertante do País, tenha alcançado a cifra de R$ 70 bilhões em 2010, segundo a presidente da instituição, Maria Fernanda Coelho. Se confirmado, esse valor representará um aumento de 42,8% em comparação a 2009, quando foram contratados R$ 49 bilhões em crédito imobiliário.
Mas, embora muitos brasileiros tenham conquistado sua casa própria, o déficit habitacional está longe de ser eliminado. Calcula-se que o saldo negativo alcance 5,6 milhões de unidades habitacionais. 
Quem já adquiriu a sua sabe que, no percurso, abriu mão de desejos para alcançar seu acalentado sonho.
Para quem pensa em fazer parte desta condição de proprietário de imóvel ou esteja pensando em adquirir um segundo bem, tanto para lazer ou como investimento, o iG preparou um especial sobreCasa Própria com informações para a contratação de um financiamento imobiliário, o uso do FGTS, a atenção na hora de selecionar um imóvel e as documentações exigidas, entre outras dicas para evitar sustos e não ter seu sonho frustrado.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

NÃO EXISTE MAIS MERCADO IMOBILIÁRIO SEM INTERNET


Longe de ser apenas mais uma ferramenta de vendas, a internet se transformou no principal meio de divulgação de imóveis e o mais importante canal de comunicação entre imobiliárias, corretores e clientes. Apesar desse cenário não ser mais tão recente assim, alguns cases de sucesso já revelam no meio virtual a grande sacada de marketing do mercado, seja para grandes, médias ou pequenas empresas do ramo.
Desde o início do ano de 2001, algumas imobiliárias anunciaram considerável elevação nos índices de venda e locação potencializadas pelos recursos da web. É o caso da construtora Tecnisa, que somente através do site já faturou R$ 10 milhões neste ano. As vendas dos imóveis aumentaram progressivamente, passando de uma representação de 12% para 40% em menos de dez anos.
Já são mais de 5 milhões de acessos no portal da Tecnisa, com mais de 300 vendas concretizadas só no ano passado, isso revela uma nova realidade para a companhia. Segundo eles, a maior cota de corretores hoje atua no sistema online, atendendo o cliente no site da empresa e também por meio de outras ferramentas: blogs, twitter e, é claro, email.
Para os diretores, as vantagens de investir na internet para a venda de empreendimentos são inúmeras. Em primeiro lugar, porque com o imóvel na planta nem sempre há a urgência do cliente em ver o local – geralmente essa visita acontece depois de alguns contatos estabelecidos com a empresa. Outro ponto positivo na divulgação online é o baixo custo e a capacidade de alcançar o público de forma mais eficaz.
Dessa forma, sobra capital para investir em capacitação profissional, e é o que a Tecnisa está fazendo. Ao treinar sua equipe para atender via internet, além de trabalhar o relacionamento com o cliente, a empresa também divulga a marca criando sua própria rede na internet.

Evento em João Pessoa vai reunir Co-fundador da CENTURY 21 no Brasil, David Moyer e empresários do mercado imobiliário da Paraíba

Discutir os rumos do mercado imobiliário brasileiro e as perspectivas de crescimento e investimento no setor, na Paraíba, é o foco do encontro

No próximo dia 18, terça-feira, às 8h, 13h e 20h, no Hotel Verde Green, na Sala de Eventos Ipê Branco, empresários do setor imobiliário, corretores de imóveis e autoridades representativas do segmento no Estado vão estar reunidos para discutir os rumos do mercado imobiliário brasileiro e as perspectivas de crescimento e investimento no setor, na Paraíba.

O encontro vai contar com a presença do especialista no mercado americano David Moyer. Co-fundador da CENTURY 21 no Brasil, Moyer iniciou sua trajetória como corretor de imóveis nos EUA, onde em pouco tempo tornou-se milionário. A CENTURY 21 é a maior marca do mercado imobiliário mundial, atualmente em 73 países com mais de oito mil agências e 120 mil corretores. No Brasil, já são 67 agências, sendo duas delas na Paraíba.

No dia 17, David Moyer, Carlos Okada e empresários do setor vão se reunir com a imprensa para antecipar os números e pontos que serão discutidos no evento referentes a números do mercado, perspectivas de investimento e crescimento do setor no país e na Paraíba e os cenários atuais e futuros do mercado imobiliário na Paraíba, focando na profissionalização do setor.

Para Carlos Okada, gerente de novos negócios da CENTURY 21 no Brasil, “João Pessoa, Campina Grande e as demais cidade da Paraíba têm um potencial de crescimento gigantesco e se souberem aproveitar o aquecimento da economia para atrair novos clientes, o mercado local vai se desenvolver cada vez mais”.

Segundo a Associação de Investidores Estrangeiros em Mercado Imobiliário (Afire, na sigla em inglês) – que é a entidade internacional do setor, com sede em Washington-, em 2011 o Brasil vai superar a China em investimentos estrangeiros no setor imobiliário.

“Os investimentos estrangeiros vão permanecer crescendo no país, mas para que haja a captação deles, corretores e empresários do setor imobiliário vão precisar investir em tecnologia e comunicação e oferecer além de imóveis, serviços de transações imobiliárias”, continua Okada.  

No encontro além de se discutir o Futuro do Mercado Imobiliário Brasileiro e da Paraíba, serão apresentados os números do mercado no país e local e como estar preparado com as novas tendências do mercado que compreende além de programas como Minha Casa Minha Vida, o novo perfil do consumidor de imóveis.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

ENTRADA E SAÍDA DO FINANCIAMENTO IMOBILIÁRIO

Tatiana Resende (Folha de S. Paulo, 05/12/10) mostra que as facilidades de acesso ao crédito e o maior interesse dos bancos no mercado imobiliário vêm elevando a parcela financiada da moradia e estão antecipando o lugar comum, “sonho da casa própria”, para muitas famílias. O percentual atingiu 62% na média do país, no acumulado do ano de 2010 até outubro, de acordo com a Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), que engloba todos os empréstimos feitos pelos bancos com recursos da caderneta. Em 2009, havia ficado em 61,1%, patamar bem acima do contabilizado um ano antes, ou seja, 2008 (58,6%). 

Os números registrados em 2004 (46,8%) e em 2005 (47,8%) mostram que os clientes davam mais da metade do valor da compra logo na entrada. Isso inviabilizava o acesso das famílias ao crédito habitacional. O percentual médio emprestado atualmente, no entanto, ainda está bem abaixo do limite oferecido em cada banco, que chega a 90% nas instituições financeiras públicas. Ainda há margem para aumentar de forma sustentável. Uma das lições da crise econômica é manter em até 80% do valor do imóvel sem trazer risco ao sistema.

Uma pessoa que dá 20% de entrada no imóvel vai estar preocupada em honrar essa prestação. É preciso observar, ao avaliar o sistema, como está sendo feita a análise de risco do cliente. Nos Estados Unidos, se terceirizou isso de maneira irresponsável, com condições de financiamento que levaram ao que aconteceu. O caso do Brasil é diferente dos Estados Unidos, antes da crise de 2008, quando não era preciso dar entrada para ter moradia e podia-se hipotecar o mesmo imóvel mais de uma vez para comprar bens de consumo.

No Brasil, o percentual emprestado para a compra do imóvel vem aumentando devido à entrada, nesse mercado, de famílias de menor renda, que têm mais dificuldade em poupar, mas também de parte da população que está mais confiante em contratar financiamento de longo prazo. Até pouco tempo atrás, havia muito receio, então eles preferiam esperar um pouco mais. Agora há mais confiança no ambiente de crescimento econômico.

Os números comprovam a expansão em ritmo acelerado. Entre janeiro e outubro de 2010, os financiamentos com recursos da poupança somaram R$ 44,9 bilhões, 69% a mais do que no mesmo período de 2009 e mais do que o dobro do valor contabilizado em todo o ano de 2007. A construção civil está crescendo com base na compra de famílias que querem imóvel para morar, em contraponto à menor participação de investidores.

Apesar de os bancos oferecerem financiamentos imobiliários por um prazo de até 30 anos, o período contratado tem chegado, na média, a duas décadas. Geralmente, o mutuário paga em ainda menos tempo: oito anos, de acordo com a Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança). É muito comum as pessoas irem amortizando a dívida quando recebem o 13º salário, com o FGTS e ao melhorarem de vida. Na Caixa, o prazo médio de contratação com recursos da poupança é de 19 anos, mas, na média, o pagamento é feito em 13 anos e 9 meses.

Amortizar o saldo devedor a cada dois anos com o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, intervalo mínimo exigido, é mais vantajoso do que deixar o dinheiro no fundo, que rende 3% ao ano mais TR (Taxa Referencial). No ano de 2010, até outubro, foram feitos 812,2 mil saques do FGTS para a moradia, totalizando R$ 5,73 bilhões, 24,5% a mais que em 2009.

Como exemplo das condições de pagamento do crédito imobiliário, veja empreendimento da região do Brooklin na capital de São Paulo com 138 m2 pela Abyara, Incorporação, Construção e Vendas de Even. No ato, em dezembro de 2010, pagava-se R$ 23.290,00. Em 30/60/90/120 dias pagar-se-ia R$ 12.890,00, sendo a primeira dessas quatro parcelas intermediárias paga em janeiro de 2011, vinte e nove mensais de R$ 1.330,00, sendo a primeira prestação em maio de 2011, mais duas anuais de R$ 24.920,00, sendo a primeira dezembro de 2011, e finalmente uma única de R$ 51.560,00 em outubro de 2013. O financiamento somará R$ 644.480,00 e o preço total alcançará ao final R$ 859.300,00. Em metros quadrados, R$ 6.226,81 / m2. Quem não quer pagar à vista e se livrar de tais encargos?! Quem pode? Executivos com altíssimos salários são infinitos?