terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Classes C, D e E puxaram a demanda de imóveis nos últimos dois anos


A demanda no país por imóveis quase dobrou em dois anos, puxada pelas classes C, D e E. Mais de 9,1 milhões de famílias brasileiras declararam intenção de comprar uma habitação em um prazo de até 12 meses no fim de 2010, o que representa 4,9 milhões a mais do que no último trimestre de 2008.

Caixa Econômica Federal lança duas linhas de financiamento para construção imobiliária

A Caixa Econômica Federal lançou no dia 31 de janeiro duas linhas de financiamento para produção imobiliária: o Plano de Financiamento à Construção Civil (PEC) e o Financiamento à Produção para Micro e Pequena Empresa. As linhas são exclusivas para construtoras e incorporadoras associadas ao Secovi-SP (Sindicato da Habitação), à Apeop (Associação Paulista de Empresários de Obras Públicas) e ao SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo). 

O PEC é voltado para financiamento à produção de empreendimentos habitacionais, comerciais e mistos, com, no máximo, 500 unidades. O financiamento é concedido apenas às empresas do ramo da construção civil com faturamento fiscal anual acima de R$ 15 milhões. A segunda linha, destinada para micro e pequenas empresas com faturamento fiscal bruto anual de até R$ 15 milhões, só atende empreendimentos residenciais com até 50 unidades. 

De acordo com a gerente da Caixa, Maria Carmem Amorim Madoz, as novas linhas de crédito vêm para atender não só à solicitação de empresas da construção civil, como também à demanda do banco quanto ao incremento de portfólio e ampliação da competitividade da Caixa, além de possibilitar a inserção das micro e pequenas empresas no mercado de financiamento imobiliário e o ingresso de empreendimentos para o público de alta renda.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Governo eleva valor dos financiamentos do Minha Casa


O valor dos financiamentos de imóveis no programa Minha Casa, Minha Vida vai aumentar na segunda fase do programa, que pretende construir 2,5 milhões de moradias. Os novos valores foram divulgados nesta quarta-feira (2) pelo Conselho Curador do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).
A mudança engloba o máximo do FGTS que pode ser usado para financiar a casa própria. Essa grana pode pagar até 90% do preço de imóveis novos ou usados em até 30 anos (360 parcelas).
O teto para imóveis localizados nas regiões metropolitanas de São Paulo, do Rio de Janeiro e do Distrito Federal passou de R$ 130 mil para R$ 170 mil. Nas demais capitais, o valor máximo do imóvel dentro do programa foi elevado de R$ 130 mil para R$ 150 mil.
No caso de municípios com mais de 250 mil habitantes ou em outras regiões metropolitanas, esse número  passará de R$ 80 mil para R$ 130 mil. Nas cidades com população a partir de 50 mil pessoas, o máximo para financiamento foi de R$ 80 mil para R$ 100 mil. Para os demais municípios, o teto ficou em R$ 80 mil.
Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, que é responsável pelo FGTS, a renda de quem pode ser beneficiado pelo programa não mudou para a segunda etapa do Minha Casa.
Em regiões metropolitanas e grandes cidades, as famílias que ganham até R$ 4.900 por mês poderão pedir subsídio para financiar a casa própria. Em municípios menores, este valor é de R$ 3.900.
Para o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, a medida serve para atualizar os preços praticados no mercado imobiliário. Só no ano passado, os imóveis ficaram 27% mais caros. Isso significa que uma casa de R$ 120 mil, em 2009, custava mais de R$ 152 mil, no fim de 2010.
- Desde 2007, não havia reajuste desses valores. No Distrito Federal e nas regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo, os imóveis têm valores bem mais altos do que a média nacional.
As operações de financiamento na área habitacional popular destinam recursos à população de baixa renda. A taxa nominal de juros das operações é fixada em 6% ao ano mais a TR (taxa referencial), sendo que essa taxa pode chegar a 5% com subsídio para famílias com renda de até R$ 2.790.
A resolução do Conselho entra em vigor a partir da sua publicação, quando a Caixa começa a operar com os novos valores.