quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Governo eleva valor dos financiamentos do Minha Casa


O valor dos financiamentos de imóveis no programa Minha Casa, Minha Vida vai aumentar na segunda fase do programa, que pretende construir 2,5 milhões de moradias. Os novos valores foram divulgados nesta quarta-feira (2) pelo Conselho Curador do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).
A mudança engloba o máximo do FGTS que pode ser usado para financiar a casa própria. Essa grana pode pagar até 90% do preço de imóveis novos ou usados em até 30 anos (360 parcelas).
O teto para imóveis localizados nas regiões metropolitanas de São Paulo, do Rio de Janeiro e do Distrito Federal passou de R$ 130 mil para R$ 170 mil. Nas demais capitais, o valor máximo do imóvel dentro do programa foi elevado de R$ 130 mil para R$ 150 mil.
No caso de municípios com mais de 250 mil habitantes ou em outras regiões metropolitanas, esse número  passará de R$ 80 mil para R$ 130 mil. Nas cidades com população a partir de 50 mil pessoas, o máximo para financiamento foi de R$ 80 mil para R$ 100 mil. Para os demais municípios, o teto ficou em R$ 80 mil.
Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, que é responsável pelo FGTS, a renda de quem pode ser beneficiado pelo programa não mudou para a segunda etapa do Minha Casa.
Em regiões metropolitanas e grandes cidades, as famílias que ganham até R$ 4.900 por mês poderão pedir subsídio para financiar a casa própria. Em municípios menores, este valor é de R$ 3.900.
Para o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, a medida serve para atualizar os preços praticados no mercado imobiliário. Só no ano passado, os imóveis ficaram 27% mais caros. Isso significa que uma casa de R$ 120 mil, em 2009, custava mais de R$ 152 mil, no fim de 2010.
- Desde 2007, não havia reajuste desses valores. No Distrito Federal e nas regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo, os imóveis têm valores bem mais altos do que a média nacional.
As operações de financiamento na área habitacional popular destinam recursos à população de baixa renda. A taxa nominal de juros das operações é fixada em 6% ao ano mais a TR (taxa referencial), sendo que essa taxa pode chegar a 5% com subsídio para famílias com renda de até R$ 2.790.
A resolução do Conselho entra em vigor a partir da sua publicação, quando a Caixa começa a operar com os novos valores. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário